“O HIV, as Hepatites Virais (HV), as Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e a Tuberculose (TB) continuam sendo importantes problemas de saúde pública global em termos de mortalidade, morbilidade e impacto na qualidade de vida dos indivíduos e comunidades afetados. De realçar que nas últimas décadas houve um progresso significativo em respostas a essas doenças e infeções, mas para alcançar de forma acelerada as metas estabelecidas para eliminação das mesmas, a OMS e o Brasil no âmbito da Cooperação Sul Sul, organizou um Workshop sob o lema “Eliminando o HIV, Hepatites Virais, Infeções Sexualmente Transmissíveis e a Tuberculose como Problemas de Saúde Pública até 2030, durante 3 dias.
Durante o encontro, tinham como objetivo discutir e analisar seguintes pontos: identificar e discutir desafios comuns, prioridades e oportunidades para melhorar a resposta de saúde pública ao HIV, HV, IST e TB com uma abordagem integrada de novas tecnologias; promover o intercâmbio de experiências de implementação de programas integrados e melhores práticas para abordar desafios comuns para avançar rumo a eliminação; identificar prioridades comuns e oportunidades de cooperação técnica entre os países lusófonos para aborda-las por meio de plataformas institucionais colaborativas existentes , de mecanismos bilaterais e multilaterais de apoio de parceiros e da sociedade civil; e identificar prioridades especificas a serem abordadas nos planos nacionais de colaboração e para seguimento a ser realizado em cada país após o encontro.
A equipa de são Tomé e Príncipe estava composta por: Dra. Alzira do Rosário, Coordenadora do Programa Nacional de Luta contra Sida/Tuberculose (PNLS/PNLT), Ednilza Barros, Coordenadora do (SSR), Lagchar Barreto, médica do PNLS/PNLT e Ponto Focal Nacional das Hepatites Virais, Jéssica Fernandes, médica do PNLS/PNLT, Celso Fernandes, Presidente da Associação apoio a Vida e o Evgeny Staff da OMS.
Para que se atinja esses resultados até 2030, é necessário ações aceleradas que garantam: o acesso oportuno e equitativo a serviços de saúde, o aumento de cobertura de serviços integrados e de qualidade centrados na pessoa e na comunidade, a implementação de políticas públicas baseadas em evidências, a introdução de modelos inovadores e eficazes de prestação de serviços e novas tecnologias, a abordagem dos determinantes sociais de saúde por meio da participação e do empoderamento comunitário e a inclusão de ações intersectoriais. As respostas de saúde pública visam concentrar-se nas pessoas, grupos populacionais e comunidades mais afetadas para atingir as metas da saúde universal e não deixar ninguém para trás.” Fonte: Cne São Tomé